Mudar as relações de poder entre adultos e crianças dentro do ambiente escolar era uma das coisas que passavam pela 
cabeça da professora Marcia Covelo Harmbach quando, na década de 1990, ela teve sua primeira oportunidade de ser tornar diretora de uma escola inafntil na cidade de São Paulo. Segundo Marcia, tudo girava em torno de uma ideia "adultocentristra",
ou seja, que concentrava, nas maõs dos adultos - professores, diretores e familiares -, todas as decisões que impactavam o dia 
a dia do ambiente escolar.
 
A pedagoga Marcia Covelo Harmbach  compartilha a estratégia e os processos do Conselho Mirim da EMEI Dona 
Leopoldina, em São Paulo: a ideia é interagir crianças de quatro ou cinco anos na reconstrução do espaço escolar,
pensando e desenvolvendo novas áreas para brincadeiras, planejando uma alimentação mais saudável e reivindicando,
inclusive às autoridades, boas condições de manutenção do entorno da escola.